Segundo dados da secretaria municipal de Saúde, em 2021 o índice de vacinação no município foi de 74,3% e a meta era de 95%.
A poliomielite é uma doença em processo de erradicação, e no Brasil, não há novos registros de casos desde 1990. No entanto, os dados podem mudar devido à falta de adesão da vacina. Em Santa Isabel, no ano de 2021, foi vacinado apenas 74,3% do público-alvo. A meta era de 95%.
Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica e do Estado de São Paulo, há mais de 30 anos não é registrado nenhum caso da doença no país, mas foram notificados em dezembro de 2021, 5 casos de poli vírus selvagem no Afeganistão e Paquistão.
Também conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença contagiosa aguda, causada por vírus, que pode infectar adultos e crianças, e nos casos mais graves, ocasionar paralisia nos membros inferiores. A única forma de prevenção é por meio da vacinação.
O fluxo de movimentação de chegada de pessoas de viagens internacionais, é um dos maiores causadores da proliferação do vírus. Em decorrência disso, é recomendado conferir a carteira de vacinação e atualizá-la, caso algumas das vacinas estejam em atraso, antes de viajar.
O esquema vacinal, estabelecido no Calendário Estadual de Vacinação, é composto por três doses da vacina inativa poliomielite (VIP), aos 2, 4 e 6 meses de idade, e 2 doses de reforços, com vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
“Para se vacinar, é necessário ir até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município. Pelo bem das nossas crianças, precisamos que vocês, pais e responsáveis, vacinem seus filhos. Vamos garantir que esse vírus não cause nenhum dano às nossas crianças. Dói ver os pequenos chorando com a dor da vacina, mas é melhor do que conviver com o remorso de saber que poderia ter evitado a paralisia, somente vacinando a criança”, diz o prefeito de Santa Isabel, Dr. Carlos Chinchilla.
