TRADIÇÃO E FÉ, AS FESTAS DO DIVINO MOVIMENTAM O TURISMO EM SP

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Em meio à festa de Pentecostes, tradicional festa judaica, conta a Bíblia Sagrada, no livro de Atos dos Apóstolos, que os apóstolos estavam reunidos em oração em um mesmo lugar até que “de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. O trecho anterior, extraído do livro sagrado cristão, apresenta o episódio considerado como a primeira manifestação do Espírito Santo, pós ressurreição e ascensão de Jesus Cristo.

Milênios após este evento, a tradição cristã se mantém em diversas partes do mundo e, claro, no país. Nas cidades paulistas, as comemorações movimentam a economia e o turismo religioso e gastronômico todos os anos em cidades como Mogi das Cruzes, Itu, Caraguatatuba, São Luiz do Paraitinga, Anhembi e Itanhaém.

Oficialmente, a tradição desta celebração iniciou na Idade Média, em plena Europa, quando monges italianos levaram a devoção ao Divino Espírito Santo para as ilhas dos Açores e, mais tarde, no século XIII, a Rainha Santa Isabel oficializou essa comemoração em Portugal. Portanto, para essas festas chegarem a todo o Brasil e às demais colônias portuguesas, foi muito rápido.

Se por um lado, o culto ao Divino Espírito Santo, que tem seu auge na festa de Pentecostes e comemora a aparição do Espírito Santo em formato de língua de fogo sobre os apóstolos, por outro lado, o festejo comemora a colheita das plantações. Bom lembrar que o termo Pentecostes se originou a partir do grego pentēkostḗ, que significa “quinquagésimo”, em referência aos 50 dias que se sucedem depois da Páscoa.

Desde a chegada às nossas vilas, já no século XVII, esses festejos foram também somando folguedos de matriz africana, as comidas típicas dos tropeiros (como o afogado), a dança das fitas (cuja origem se perde nos tempos), o que gerou características bem distintas. Confira a nossa lista de eventos do Divino Espírito.

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