Total corresponde a 1,4% dos 112 mil policiais do estado; decreto de João Doria obriga a apresentar comprovante ou atestado médico contraindicando a vacina.
Mais de 1.500 policiais civis e militares de São Paulo (foto) estão sendo investigados pelas corregedorias de suas instituições porque, mesmo obrigados, não comprovaram terem tomado todas as doses necessárias da vacina contra a Covid, informa a Folha. O número representa cerca de 1,4% dos cerca de 112 mil policiais do estado.
A apuração atende a decreto da gestão João Doria, que obriga os servidores públicos estaduais a enviar à Procuradoria-Geral do Estado documentação comprovando o esquema vacinal completo contra a Covid ou atestado médico contraindicando a vacinação.
Os casos sob investigação incluem tanto problemas de acesso ao sistema para inclusão dos dados quanto policiais que, por questões ideológicas, recusam a imunização.
A depender da instituição, os investigados responderão por suposto descumprimento de ordem ou dever legal. A punição pode ser suspensão e até demissão.
Segundo o jornal apurou, na Polícia Civil paulista pelo menos 60 agentes disseram que não vão se imunizar e prometem ir à Justiça. Eles podem, porém, ser impedidos de acessar as delegacias e, assim, responder por falta ao trabalho.