Começou nesta quinta-feira (08/05) a fiscalização aquática do território isabelense coberto pela Represa do Jaguari. A ação foi realizada pela Prefeitura de Santa Isabel, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Agropecuário. Agora, os crimes ambientais serão coibidos por terra, ar e água.
A ação inaugural de fiscalização aconteceu na tarde de hoje, tendo início na região do Varadouro. Na lancha recém adquirida pelo município, fiscais ambientais percorreram cerca de 10 quilômetros de área da represa em busca de irregularidades. As ações de fiscalização deverão acontecer de forma periódica e também em atendimento a denúncias.
Na ocasião, foram catalogados locais de assoreamento da margem, trechos com mata queimada e até movimentações irregulares de terra. Apesar de não ter havido flagrante, esses pontos serão alvo de outras ações de fiscalização.
Wagner Moreno é coordenador de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e afirma que a embarcação chegou para reforçar o trabalho até então realizado com carros e auxílio de um drone: “A fiscalização vai ser mais eficaz e mais eficiente. Eu acho que agora os invasores saberão que vão ter problemas com a gente, caso pensem em agir irregularmente em Santa Isabel”.
Já o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santa Isabel (AEASI), o engenheiro Luciano Feijó, afirma que a lancha também ajudará a manter a segurança da beleza natural presente no município: “A lancha foi adquirida por meio do Fundo Municipal de Meio Ambiente, a pedido do então secretário, João Marcos Guimarães, e essa ferramenta será de grande valia nas ações constantes de proteção ao Meio Ambiente”.
O prefeito de Santa Isabel, Dr. Carlos Chinchilla, afirma que com a lancha é possível alcançar rapidamente diferentes áreas da represa e garantir que as leis e regulamentos sejam cumpridos:
“A embarcação permite que as autoridades monitorem de perto as atividades na água, como pesca ilegal e preservação ambiental. Além disso, a lancha pode ser utilizada em operações como as encabeçadas pelo Grupo de Fiscalização Integrada (GFI).
