Muitos usuários alegam que os radares correspondem a mais uma forma dos governos obterem recursos para seus caixas e acabam sendo vistos como vilões nas estradas. Por outro lado, eles garantem maior segurança para todos os motoristas e pedestres.
Existem várias formas de medir a velocidade dos veículos na rodovia, o radar é uma delas. Ele emite uma onda eletromagnética e capta sua reflexão, calculando a velocidade. Comentaremos então sobre os radares fixos.
Eles utilizam sensores instalados no asfalto, chamados de laços indutivos e cada radar pode ter, dois ou três laços indutivos, que são usados para calcular e conferir a velocidade do veículo. Quando um corpo metálico, como um veículo, passa por um laço indutivo ele provoca uma perturbação no campo magnético, gerado por cada um dos sensores.
Essa perturbação é processada por um software, que consegue detectar o tempo que o veículo gastou de um laço até o outro. Como a distância do sensor no chão é fixa é fácil calcular a velocidade do veículo através da fórmula, velocidade = distância / tempo. Então se a velocidade for acima do permitido é dado o comando para capturar a imagem do infrator.
Existem sensores tão sensíveis que detectam até bicicletas e dependendo do modelo eles detectam o tipo de veículo, entre caminhões, carros e motos, por exemplo.
Esse tipo de diferenciação é que permite multar carros a partir de 80 km/h e veículos pesados a partir de 60 km/h ou mesmo detectar que um carro está invadindo a faixa de ônibus. Existem radares que ao invés de laços indutivos, possuem foto células que entre um ponto e outro, também fazem o mesmo papel.
A Resolução do Contran nº 396 de 13/12/2011 estabelece uma tolerância de 7% na velocidade excedente e sem a aplicação de multa. Logo se a velocidade permitida na via é de 100 km/h, até 107 km/h não será multado.
