A Ronda de Proteção à Mulher de Itaquaquecetuba registrou 1.265 atendimentos relacionados à proteção de vítimas de violência doméstica entre janeiro e agosto deste ano. O serviço contabilizou 463 medidas protetivas, 96 ocorrências de violência doméstica, 11 descumprimentos de medidas protetivas, 625 visitas a residências de vítimas e 70 contatos telefônicos com mulheres que não foram localizadas em suas casas. Desde o início das operações em 2021, foram contabilizadas 3.797 intervenções.
Além da atuação da Ronda, a cidade oferece outros serviços de apoio, como a Casa da Mulher, que proporciona acolhimento, qualificação profissional e suporte jurídico e psicológico às vítimas. O Centro de Referência de Direitos Humanos, localizado na Secretaria da Mulher, também oferece atendimento especializado contra violações de direitos.
Cidadania Móvel e Abrigo Sigiloso
Outro serviço destacado é a van Cidadania Móvel, que percorre os bairros diariamente e oferece agendamento para a emissão de documentos, consultas ao SERASA/SPC, atestado de antecedentes criminais e registro de boletins de ocorrência. Para as vítimas que necessitam de proteção, há ainda um abrigo sigiloso que oferece suporte temporário para elas e seus dependentes, com o objetivo de reintegrá-las à sociedade.
Botão do Pânico e Muralha Eletrônica
Uma das mais recentes inovações é a integração do Botão do Pânico ao sistema Muralha Eletrônica, que monitora a cidade de forma inteligente e garante a segurança das mulheres com medidas protetivas. Para usar o serviço, basta que a vítima baixe o aplicativo “SOS Cidadão” no celular e se cadastre. Em caso de emergência, o botão “Pedir ajuda” aciona um alerta com a localização da vítima, permitindo uma resposta rápida dos agentes.
Canais de denúncia
Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas através da Central de Atendimento à Mulher (180), Polícia Militar (190), Guarda Civil Municipal (153), Secretaria da Mulher (4753-5291) e Delegacia de Defesa da Mulher, localizada na rua João Barbosa de Moraes, 448 – Vila Zeferina. Esses canais visam garantir que todas as vítimas tenham o suporte necessário para romper o ciclo de violência.
