A Prefeitura de Suzano projeta elevar em 108% a rede cicloviária da cidade até o fim deste ano. Com as obras que estão sendo executadas nas avenidas Senador Roberto Simonsen e Jorge Bei Maluf, a extensão dos espaços exclusivos para os ciclistas será dobrada, passando de 6,15 para 12,83 quilômetros. A implantação de ciclovias e ciclofaixas nessas duas vias totalizará 6,68 quilômetros, garantindo mais alternativas de deslocamento para os munícipes e reforçando as práticas sustentáveis que têm acompanhado o desenvolvimento da cidade.
Na avenida Senador Roberto Simonsen, contando o trecho já existente, entre a avenida Brasil, no Jardim Imperador, e a rua José de Almeida, no Jardim Márcia, com o prolongamento que será implementado na via, entre a rua José de Almeida a estrada Santa Mônica, no Parque Santa Rosa, será implementado 1,5 quilômetro de ciclofaixa e 1,1 quilômetro de ciclovia. Na Jorge Bei Maluf, as intervenções alcançarão 4,08 quilômetros, com a execução de um projeto que contempla uma parte do trecho com ciclofaixa e outro com ciclovia.
Atualmente, a cidade conta com 2,35 quilômetros de ciclovias, já implantados na avenida Vereador João Batista Fitipaldi, na Vila Maluf, e no prolongamento da rua Sete de setembro, que garantiu desde o ano passado uma opção de deslocamento a motoristas e ciclistas que circulam pela região central da cidade, com o acesso proporcionado entre a avenida Senador Roberto Simonsen, no Jardim Imperador, e a avenida Paulista, no Jardim Monte Cristo. Já a extensão total de ciclofaixa está concentrada, até o momento, em 3,8 quilômetros da avenida Brasil.
Claudinei Galo, da Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, destacou que a expansão da oferta de ciclovias e ciclofaixas em Suzano garante mais possibilidades de deslocamento no município, com a segurança que é necessária. “Estamos contemplando os ciclistas nos novos projetos de infraestrutura viária que estão sendo executados em Suzano. O prolongamento da Sete de Setembro já foi feito dessa forma e agora teremos na Roberto Simonsen e na Jorge Bei Maluf. A maior utilização da bicicleta melhora o trânsito e garante outras alternativas para locomoção e prática esportiva”, ressaltou Galo.
Perspectivas
Em maio do ano passado, foi apresentado o Plano Cicloviário de Suzano, que propõe as diretrizes para a expansão da mobilidade ativa no município. O projeto prevê o aumento da malha cicloviária para 150 quilômetros em dez anos, permitindo a conexão das regiões norte e sul ao centro.
O objetivo do projeto é proporcionar as condições necessárias para que cada vez mais moradores utilizem a bicicleta como meio de transporte não só como lazer, mas também para se locomover. Para isso, o plano estabelece metas de adesão progressiva da população a esse modal. A ideia é garantir, dentro de cinco anos, que 5% das viagens internas no município sejam feitas pela rede cicloviária, e, em um espaço de dez anos, promover o deslocamento de 10% da população por bicicleta.
Além de conectar as duas regiões com o centro, está prevista a ligação desse modal com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), por meio da Linha 11-Coral. A partir desse ponto, um dos deslocamentos possíveis, utilizando-se a bicicleta, é a interligação com a Rota Caminho do Sal, entre Santo André, Mogi das Cruzes e Ribeirão Pires, permitindo o acesso à rodovia Caminho do Mar (SP-148) e à estrada Mogi das Cruzes, que possibilita passagem por área de montanha e vista para o mar. O projeto ainda sugere uma parceria com o Poá, para garantir a construção de um novo caminho cicloviário que possa encurtar a trajetória para os usuários de bicicleta que vivem nesta parte do município.
Crédito das fotos: Divulgação/Secop Suzano