POLÍCIA MILITAR SALVA MULHER QUE ESTAVA EM CÁRCERE PRIVADO EM MOGI DAS CRUZES

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Nesta Sexta-feira (21), uma equipe de Força Tática do Décimo Sétimo Batalhão de Polícia Militar Metropolitano libertou uma mulher que era mantida em cárcere privado, numa casa localizada no bairro Vila Oliveira.

Os policiais militares deslocaram ao local dos fatos em averiguação de relato feito através do Disque Denúncia – 181 informando que indivíduos mantinham uma vítima em cárcere privado, onde eram ouvidos choros e o questionamento “o que fazer com a vítima”.

No local, que é um conjunto habitacional, os policiais militares abordaram um indivíduo que, ao ser questionado, informou que desconhecia o fato.

Em seguida, de outra residência, saiu uma mulher com um homem que a carregada pelo braço e, ao serem questionados sobre o fato relataram que eram namorados, momento em que a equipe policial constatou que ela estava com claros sinais de descontrole emocional, bem como, lesões nos joelhos e no pé direito.

Outro indivíduo foi encontrado durante a busca no local, também revelando não saber dos fatos, as mesmas respostas de duas outras pessoas que, posteriormente foram abordadas nas imediações.

Durante nova conversa, a vítima relatou que não era namorada do indivíduo que a acompanhava, mas sim, que havia sido sequestrada e mantida em cárcere privado, informando, ainda, que tomou diversas pauladas dos criminosos em razão ter delatado, em data anterior, crime de tráfico de drogas na região, denúncia que resultou na prisão de outros meliantes pertencentes a uma facção criminosa.

A vítima foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento do bairro Jardim Rodeio, sendo liberada após cuidados médicos.

A ocorrência foi apresentada na Central de Flagrantes para as providencias de Polícia Judiciária, onde os indivíduos, abordados nas proximidades, foram dispensados, sendo um deles arrolado como testemunha.

A autoridade de plantão solicitou perícia para o local, sendo elaborado o Boletim de Ocorrência sobre Sequestro, Cárcere Privado e Tortura. O primeiro indivíduo abordado, o que simulou ser o namorado da vítima e o que foi localizado no interior da residência permaneceram à disposição da Justiça.

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