Poá começa a vacinar crianças de 3 a 4 anos nesta 5ª

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A princípio a vacina será aplicada em crianças com comorbidades, deficiências permanentes graves e/ou imunossupressoras, conforme recomendação do MS

O município de Poá inicia nesta quinta-feira (21/07), a aplicação da vacina contra a Covid-19 para crianças de 3 e 4 anos com comorbidades, deficiências permanentes graves e imunossupressoras, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde (MS), a imunização deste público será realizada com a vacina CoronaVac.

“A recomendação feita pelo Programa Nacional de Imunizações é que sejam utilizadas as doses em estoque no município, por isso, vamos iniciar a imunização para este público para, posteriormente, avançar gradativamente para atendermos o público em geral nesta faixa etária”, informou o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Leonardo Barbosa Garcia.

Segundo o Ministério da Saúde são classificadas como comorbidades as doenças cardiovasculares, insuficiência cardíaca, cor pulmonale e hipertensão pulmonar, cardiopatia hipertensiva, síndromes coronarianas, valvopatias, miocardiopatias e pericardiopatias, doença da aorta, dos grandes vasos e fístula anteriovenosas, arritmias cardíacas, próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados, diabetes mellitus, pneupatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, hipertensão arterial estágio três, hipertensão estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo, doença cerebrovascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, anemia falciforme, obesidade mórbida, cirrose hepática e HIV.

Já com relação à imunossupressão, são consideradas as pessoas que possuem imunodeficiência primária grave; tratamento de quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras; com HIV/Aids com CD4 menor que 200 cel/mm3; uso de corticóides em doses maior ou igual a 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por tempo maior ou igual a 14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune (consideradas para fim de elegibilidade da dose adicional da vacina para pessoas imunossuprimidas); pacientes em terapia renal substitutiva (hemodiálise); pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas – reumatológicas, auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias.

E para fins de inclusão no público-alvo para vacinação, serão considerados com deficiência permanente grave aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações: motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir; pessoas com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar; e com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc.

“Apesar de a nossa rotina ter sido normalizada, é sempre bom ressaltar que ainda estamos em período de pandemia e que o vírus não foi erradicado, portanto, é importante manter o sistema imunológico em dia e, agora, chegou a vez das crianças de 3 e 4 anos com comorbidades, deficiências permanentes graves e imunossupressoras. Por isso pedimos aos pais e/ou responsáveis para que levem as crianças que se encontram dentro deste público-alvo até a unidade de saúde mais próxima a sua residência para protegê-las contra a Covid-19”, afirmou o secretário de Saúde, Alexandre Provisor.

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