Com a popularização dos cartões de crédito e débito, carteiras digitais e transações com Pix, o dinheiro físico é cada vez menos necessário. Por isso, não é incomum que alguém chegue a uma praça de pedágio sem cédulas para pagar pela utilização da rodovia. Esse é um daqueles momentos em que o coração começa a bater mais forte e todo mundo se pergunta: por que não aceitam cartão?
Felizmente, ao menos em São Paulo, estado com maior frota de veículos do Brasil, a situação está mudando. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) explica que a diversificação dos meios de pagamento nas praças de pedágio da malha viária concedida esbarra em problemas de infraestrutura, como acesso à internet, mas há estudos para reverter a situação.
Existe um projeto-piloto com pagamento por cartão de crédito e débito por aproximação nas rodovias Ayrton Senna, Carvalho Pinto e Sistema Anchieta-Imigrantes. Também está sendo avaliada a viabilidade de pagamento via Pix.
“Há estudos sobre a viabilidade do pagamento via Pix, considerando-se as dificuldades deste meio em função da prática em campo, nas estradas, como as de obtenção de sinal de internet, de confirmação imediata do pagamento realizado para pronta liberação da cancela e identificação do emissor e receptor do pagamento”, diz a agência reguladora.
A concessionária Ecovias – responsável pelo Sistema Anchieta-Imigrantes – aceita o pagamento do pedágio por cartão de crédito e débito por aproximação. Atualmente, a modalidade já representa 12,52% do total de veículos que passam pelas cabines de cobrança manual. Já na Ecopistas, que aceita cartão nas rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto, o total é de 10%. O sucesso da modalidade pode significar que, em breve, outras concessionárias adotarão o mesmo sistema.