MULHERES SÃO MAIORIA NA ÁREA DO CONDEMAT+

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As mulheres representam 51% dos habitantes da área do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (CONDEMAT+). São mais de 1,5 milhão de pessoas do sexo feminino que vivem na região, de acordo com dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números mostram a importância de criar políticas públicas destinadas às mulheres, um dos pilares de atuação do consórcio.

O mais recente investimento do CONDEMAT+ foi na criação da Casa Abrigo, serviço de acolhimento destinado às mulheres vítimas de violência. A unidade possui 20 vagas e atende os municípios de Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Poá. No espaço, que conta com co-participação do Governo do Estado, as atendidas e seus filhos menores de idade têm acesso a atendimento psicológico, social e jurídico, além de apoio para capacitação e retorno ao mercado de trabalho, mecanismo que apoia a reinserção dessas mulheres. Atualmente, há seis abrigados no serviço – três mulheres e três crianças.

O serviço completa a rede de acolhimento de mulheres vítimas de violência na região, que desde junho de 2022 mantém o programa Acolhe, em parceria com o Instituto Avon e o Grupo Accor. A iniciativa oferece abrigo temporário em hotéis para mulheres em situação de violência doméstica, além de um leque de ações assistenciais.

“As mulheres são maioria na nossa região e precisam de uma atenção voltada para as suas necessidades. O consórcio por meio de suas Câmaras Técnicas e a articulação entre os municípios busca identificar as demandas para criar as políticas públicas necessárias. Sabemos que as mulheres têm grandes jornadas de trabalho, por isso atuamos em diversas frentes para oferecer oportunidades e mais qualidade de vida”, destacou o presidente do CONDEMAT+, Vanderlon Gomes, prefeito de Salesópolis.

O próximo passo do consórcio é a implementação do projeto Coração Feminino em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), iniciativa que busca reverter um quadro alarmante de mortes por doenças cardiovasculares em mulheres. Dados apontam que nos últimos 60 anos os casos aumentaram 37%. A ideia é divulgar o assunto, mobilizar profissionais e população nos cuidados, além de vencer o preconceito e resistência no diagnóstico de doença cardiovascular na mulher.

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