Uma mulher de 36 anos foi presa na noite desta segunda-feira (25) por suspeita de esfaquear e matar a mãe, de 62, em Suzano. Segundo a polícia, a vítima já tinha registrado um boletim de ocorrência contra a filha depois sofrer ameaças de morte e ser agredida com um cabo de vassoura.
O crime foi presenciado pela filha da suspeita, neta da vítima, de 7 anos. As três moravam juntas em um apartamento na Estrada do Marengo. A suspeita foi presa e deve responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar).
A ocorrência foi em um conjunto habitacional, na Estrada do Marengo, por volta das 18h30. A Polícia Militar foi chamada e, quando chegou ao local, encontrou a vítima no primeiro degrau de uma escada que dá acesso ao bloco, em uma área comum do condomínio.
O imóvel estava sujo de sangue e a vítima tinha ferimentos de corte na região do tórax. A morte foi confirmada por uma médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com o registro, a filha estava em um apartamento e demonstrou nervosismo.
Ao ser questionada, a mulher teria dito que estava discutindo com a mãe, quando a idosa pegou uma faca e começou a dar vários golpes contra si mesma. Em seguida chegou o pai da suspeita, ex-marido da vítima, que foi chamado por uma vizinha. Ele relatou que a filha tem problemas psicológicos.
O pai e a suspeita foram levados à Delegacia Central de Suzano, onde o delegado pediu perícia ao local. A faca foi apreendida e a mulher acabou sendo presa.
Outras agressões
Após a prisão da suspeita, a polícia encontrou um boletim de ocorrência registrado pela mãe em outubro de 2013. Na ocasião, ela relatou ter sido agredida pela filha após insistir que ela tomasse remédios. Ao se virar para atender um telefone, foi golpeada com um cabo de vassoura, socos e arranhões. A mulher ainda teria a ameaçado, dizendo que ‘ela não era nada’ e que iria matá-la.
Ainda segundo o registro, a mãe explicou que aquela não era a primeira agressão que sofria da filha, mas que nunca tinha registro boletim de ocorrência. Além disso, afirmou que a suspeita fazia tratamento psiquiátrico por ter transtorno bipolar, mas que, de acordo com um médico, o caso estava controlado por medicamentos. Dessa forma, para a mãe, a agressão de 2013 teria ocorrido de forma consciente.
Fonte G1 Mogi das Cruzes