Ele fez história, e sagrou-se como um dos bois mais reconhecidos do Brasil. Era estrela do maior rodeio do mundo, quando brilhava na arena de Barretos. Acumulou participações em eventos da região, e fez parte de uma série na Netflix. Aos 22 anos, o boi Goiano morreu, e se tornou uma lenda de Santa Isabel.
No último dia 07, Goiano faleceu no rancho que leva seu nome: “O Refúgio do Goiano”. A idade avançada fez com que o animal, da raça guzonel, não resistisse a uma queda. Segundo Kadu, proprietário do bovino há mais de 20 anos, a partida de Goiano foi ainda mais dolorosa por ter acontecido na véspera de seu aniversário.
A história de Kadu e Goiano teve início quando o boi tinha 1 ano de idade. O desafio era conseguir amansar o animal, que em pouco tempo acabou se tornando de estimação. Já o nome veio por acaso. Seguindo a ordem alfabética da nomeação dos animais do rancho, o boi chegou na vez da letra G, e não foi difícil escolher o emblemático nome.
Em todos esses anos de história, Goiano fez parte de momentos marcantes, por exemplo, quando foi montado pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro, ou quando um sheik insistiu para levar Goiano consigo para o Oriente Médio. O príncipe estava disposto a pagar o equivalente a R$ 1 milhão pelo animal.
Dentre tantas histórias, as que mais emocionam Kadu, são as que envolvem sua família. A primeira montaria de seu pai em um boi, e o primeiro desfile em rodeios de seu filho, Benício, foram em cima da lenda Goiano. Emocionado, Kadu relembra passagens ao lado do parceiro de montaria e afirma que Goiano ficará para sempre em sua memória, e na história de Santa Isabel.
Fonte: jornal Bom dia