A Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está capacitando profissionais da saúde para a detecção e diagnóstico precoce da Monkeypox. Nesta quinta (11) e sexta-feira (12), mais de 100 médicos e profissionais de enfermagem participam das aulas ministradas na Escola de Governo.
O treinamento está sendo conduzido pela médica Aline Fernandes e pelo enfermeiro Hector Trevor, da Vigilância Epidemiológica Municipal. Na próxima semana, a equipe pretende estender a capacitação aos diretores, profissionais e demais profissionais da área de Educação.
Até o momento, Mogi das Cruzes confirmou quatro casos da Monkeypox. Todos os pacientes são adultos jovens em condições estáveis e isolamento para tratamento domiciliar. O primeiro caso foi confirmado em 22 de julho, mas desde o começo do mês passado o município já se prepara para o enfrentamento da doença.
O trabalho começou com um alerta epidemiológico às unidades da atenção primária e hospitalares das redes pública e privada com informações sobre monitoramento, diagnóstico e notificação compulsória dos casos suspeitos. Novas atualizações e protocolos estão sendo divulgados desde então, conforme diretrizes dos órgãos estadual e federal.
DOENÇA – A Monkeypox é transmitida por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou membranas mucosas de animais infectados. A transmissão entre humanos ocorre pelo contato próximo ou íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas, como abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. Pode ocorrer também por secreções em objetos, roupas, roupas de cama ou toalhas e superfícies utilizadas pelo doente.
Os sintomas mais comuns são: febre; dor de cabeça; dores musculares; dor nas costas; gânglios (linfonodos) inchados; calafrios; exaustão. Para se prevenir é necessário redobrar os cuidados no dia a dia, como lavar as mãos constantemente. O uso de máscaras também é um fator importante para evitar a contaminação, já que o contágio pode acontecer pelas vias respiratórias.
Em caso de sintomas, sobretudo diante de casos suspeitos, é importante que o paciente procure assistência médica no menor prazo possível.
