Hospital Luzia de Pinho Melo é referência para o tratamento de pacientes picados por cobra
João Victor Delfino Laurentino foi picado no dia 6 e família reclama da demora na transferência entre a UPA e o Hospital Luzia
Após 11 dias de internação, João Victor Delfino Laurentino, de 11 anos, vítima de uma picada de cobra no dia 6 de outubro, morreu nesta segunda-feira (17), em Mogi das Cruzes.
A reportagem da TV Diário e do G1 Mogi das Cruzes acompanhou o caso desde os primeiros dias, logo após ter sido procurada pela família que reclamava da demora na transferência do menino entre a UPA do Rodeio para o Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, referência para o atendimento de envenenamentos por picada de animais como cobras.
À TV Diário, a mãe do garoto, Marcela, contou que após o acidente, o filho foi levado à UPA, quando a família viveu a espera pela liberação de uma vaga para a transferência do paciente para o Hospital Luzia de Pinho Melo. Segundo a mãe, o soro contra o veneno da cobra teria sido aplicado por volta das 3h30, já na madrugada do dia 7.
Essa demora, entre a chegada na UPA à ida ao hospital, foi considerada como motivo para o agravamento do quadro de saúde do filho.
Desde o ano passado, a implantação de um novo sistema de atendimento no PS do Hospital Luzia, que não é mais aberto à população e requer, primeiro, a ida do paciente para uma UPA, tem sido motivo de preocupação e apreensão em Mogi das Cruzes.
Ao G1 de Mogi das Cruzes, a Prefeitura e o Governo do Estado deram esclarecimentos sobre a espera pela liberação de uma vaga por meio da central que ordena a distribuição de vagas para internação, a Cros.
O Governo do Estado afirmou que a vaga foi liberada às 21h30 – a família chegou à Upa por volta das 19 horas. Garantiu que o paciente foi atendido quando chegou ao hospital, que aplicou o soro antiofídico e hemodiálise. A Prefeitura afirmou que a vaga foi liberada às 21h30.
Na cidade, o Hospital Luzia de Pinho Melo é referência para o tratamento de pacientes vítimas de picada de cobra.
Fonte: o diário de Mogi