A Secretaria de Meio Ambiente, por meio do Centro de Educação Ambiental, realizou nesta terça-feira (12), no Cras Vila Jaú, uma oficina de cultivo de hortaliças e temperos naturais junto à comunidade. O objetivo da atividade “Do Vaso para o Prato” foi ensinar a população do bairro a plantar e consumir alimentos saudáveis, cultivados em casa.
Na ocasião, os participantes receberam uma muda de tempero natural (manjericão, agrião, alecrim, boldo-do-chile, capim-santo, erva-cidreira, erva-doce, hortelã, orégano, pimenta dedo-de-moça e cebolinha) e plantaram nos vasos sustentáveis confeccionados com garrafa pet.
“A praticidade de ter verduras e temperos frescos a qualquer hora é o que tem motivado as pessoas a ter hortas em casa. A falta de espaço não é mais problema para quem quer produzir suas próprias hortaliças”, explicou o secretário de Meio Ambiente, Thiago Cavaletti.
Segundo ele, o sol é um fator determinante para o sucesso da horta. “Em primeiro lugar, é necessário ter, no mínimo, duas horas de sol pleno todos os dias. Caso as pessoas não tenham espaço físico (quintal), o plantio pode ser feito em jardineiras, vasinhos, garrafas pets ou cano de PVC, que são ótimas opções para as mudas”, completou.
Dicas
Algumas dicas importantes para ter sucesso nas hortas domésticas: colocar as mudas em local que tenha sol, regar uma vez por dia, preparar os vasos com pedras, areia, terra adubada (com esterco bovino ou compostagem) e, não menos importante, controlar as pragas, com o uso de inseticidas caseiros (calda de fumo, óleo de nim e calda de óleo vegetal).
A proposta das oficinas é capacitar as pessoas e incentivá-las a ter uma alimentação regrada e saudável e também ajudando-as a enfrentar as crises. “Para isso, a Educação Ambiental vem, em um processo de aprendizagem permanente, permitindo que a compreensão coletiva da natureza contribua nas mudanças necessárias para enfrentar as crises que ameaçam o futuro do Planeta”.
“O Centro de Educação Ambiental tem a função de realizar ações que visam à construção de uma sociedade ecologicamente responsável, economicamente viável, culturalmente diversa, politicamente atual e socialmente justa”, definiu o secretário.
