CIRCUITO SESC DE ARTES ACONTECE EM ARUJÁ NO PRÓXIMO DIA 28 NA PRAÇA DO CORETO

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Com uma extensa programação nas áreas de música, dança, circo, teatro, cinema, literatura, artes visuais e tecnologias, o Circuito Sesc de Artes chega a 2023 levando uma programação gratuita com espetáculos, intervenções, mediações de leitura e oficinas, às praças, ruas e parques de 123 cidades do estado de São Paulo, incluindo Arujá. Realizado pelo Sesc São Paulo, em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio, serviços e turismo locais, o evento reúne 75 trabalhos artísticos distribuídos em seis finais de semana entre os dias 21 de outubro e 26 de novembro, porém, em Arujá será no próximo dia 28, das 15 às 19 horas, na Praça do Coreto, no Centro (perto do Paço Municipal).

Fruto de uma curadoria coletiva, feita com as unidades do Sesc no estado, a escolha das atrações mostrou um olhar atento para a diversidade e a representatividade. Serão mais de 700 atividades divididas em 12 roteiros diferentes, que percorrerão municípios da Grande São Paulo, interior e litoral paulista, abrangendo todas as idades e interesses.
Realizado desde 2008, o Circuito Sesc de Artes ao concentrar todas as atividades em espaços públicos, como praças e parques, que são pontos de referência em cada município, convida a população a desfrutar de uma programação diferente e vivenciar experiências únicas.

“É na confluência de ruas e sentidos, largos e praças, unindo expressões artísticas e públicos diversos, que ocorre o Circuito Sesc de Artes. Com tais iniciativas, que oferecem tanto experimentações socioculturais quanto vivências coletivas, o Sesc reitera sua atuação na difusão de conhecimentos, contribuindo assim para a ampliação de repertórios de seus públicos. E ao estimular a convivência com a diversidade de pessoas e ambientes, entendendo-a como elemento central de sociabilização, a instituição espera ainda reforçar as conexões democráticas que sustentam o tecido social”, comenta Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo.

Programação
Em artes visuais e tecnologias, o Coletivo Malungo (SP) apresenta Autorretrato e antirracismo, uma atividade que busca incentivar a reflexão e o diálogo sobre identidades raciais, combatendo o racismo desde cedo. O meio de expressão escolhido é o autorretrato, que motiva as crianças a se reconhecerem e valorizarem suas características únicas. Utilizando exercícios práticos que exploram técnicas variadas, o fotógrafo Avelino Regicida transforma a imagem em uma ferramenta pedagógica para desenvolver o olhar.

Na mesma linguagem, o Sobrado Amarelo (BA/SP) está à frente da oficina Cordel De Geladeira que tem como objetivo mostrar como produzir ímãs de geladeira personalizados por meio da impressão de xilogravuras, que são estampas entalhadas em relevo sobre madeira.

Em circo, as Rainhas do Radiador (SP) encenam Raiow Rainhas, um espetáculo com diversão e irreverência. Na trama, três excêntricas palhaças executam acrobacias e outros números de habilidade, mostrando que as mulheres podem estar em qualquer lugar e que atuam sempre com competência. As personagens disputam a final de um campeonato de luta livre, apresentam as composições de sua banda circense e se desdobram em cenas de ilusionismo, como o clássico truque que serra uma pessoa ao meio.

Na comemoração de seus 20 anos de existência, o Batakerê (SP) apresenta Girança, que une a beleza da música, da dança e das brincadeiras afro-brasileiras numa combinação de saberes ancestrais. À medida que os sons vão ecoando e os corpos começam a girar, uma grande roda se forma e convida o público a circular pelo espaço.

No ramo da literatura, os educadores do Movimento Vem Brincar (SP) levam a mediação Mundo Jardim: Conto De Todos Os Cantos passeando por diversas linguagens artísticas que trata a literatura como um jardim: os livros são as sementes que germinam saberes e ideias. A atividade inclui temas da tradição popular, música de percussão e brincadeiras.

A música marca presença com a DJ Tati Laser (SP), uma das poucas mulheres que fazem discotecagem na cena hip hop, com seleções de soul, r&b e rap underground. Em 2020, foi uma das criadoras do coletivo As Mina Risca, que reúne apenas DJs mulheres. A artista já promoveu oficinas sobre técnicas de mixagem em diversas cidades do interior de São Paulo.

Confirma a programação completa disponível em www.sescsp.org.br/circuitosescdeartes.

*Em caso de chuva, os endereços do novo local estarão disponíveis no site oficial.

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