CÂMARA DE ARUJÁ DESAPROVA, DE NOVO, ATUAÇÃO DE ELEKTRO EM ARUJÁ

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A Elektro voltou a ser alvo de críticas no Plenário da Câmara de Arujá. Os embates entre a empresa e o Poder Legislativo são recorrentes e se arrastam há mais de uma década. Na Sessão Ordinária de segunda-feira (2/6), os vereadores aprovaram uma Moção de Repúdio (49/2025), proposta pelo vereador Fabinho do INSS (PSD) e destacaram, mais uma vez, o desrespeito com que o cidadão arujaense é tratado.

“A Neoenergia Elektro é uma concessionária de serviço público. Isso significa que ela tem um contrato e uma responsabilidade com a população de Arujá e essa responsabilidade inclui a eficiência e o atendimento digno das necessidades dos consumidores além, é claro, das demandas que chegam pelos seus representantes eleitos”, afirmou Fabinho relembrando do compromisso público que a empresa assumiu.

De acordo com o vereador, nos últimos meses, requerimentos e demandas enviadas pela população foram ignoradas pela Elektro. Segundo a justificativa da Moção, a empresa apresenta “inércia criminosa que coloca vidas em risco e desestabiliza serviços essenciais”.

Os protestos do parlamentar ganharam ressonância nas falas dos colegas Divinei (PL), Samoel Maia (Republicanos) e da presidente, Profª Cris.

Divinei lembrou que a omissão da Elektro não é novidade para o município. O vereador recordou que no passado foi necessária a criação de uma Comissão para pressionar a execução das demandas. “A nossa visita, na época, rendeu ótimos frutos. Rapidinho os funcionários da Elektro se organizaram, vieram nessa Casa de Leis e iniciaram uma movimentação para resolver os problemas, mas pararam novamente”.

“Eu estou contigo nessa Moção. A Elektro sempre com esse desserviço. Eles não pensam na comunidade. Eles não pensam na população. Parece que só pensam em seu próprio bolso, em seu próprio umbigo. Nós não iremos mais aceitar essa situação. Temos de lutar contra esse sistema”, conclamou Samoel Maia (Republicanos).

A presidente Cris (PSD) parabenizou Fabinho pela iniciativa e sugeriu que a Moção fosse assinada por todos os vereadores e o Poder Legislativo formasse uma Comissão para tratar do assunto. “Infelizmente, a Elektro é uma concessão federal, não municipal. A empresa gerencia mais de 300 municípios no Estado de São Paulo. Quando fomos à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em Brasília nos falaram isso. Temos de formar a Comissão e elaborar um dossiê”, afirmou ao destacar que sequer há um gerente da empresa em Arujá para receber as demandas.

Problema antigo

Desde 2013, a Câmara de Arujá faz intervenções para tentar resolver os problemas provocados pela Elektro no Município. Além de diversas reuniões, o Poder Legislativo formou uma Comissão em 2022 para tratar da questão. Já houve inclusive vereadores que defenderam denunciar a empresa ao Ministério Público.

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