Mais de 4 mil fiéis participaram, no último sábado (31), do 2º Círio de Nazaré em Arujá — uma celebração de fé e tradição que tomou conta das ruas da cidade, unindo as paróquias locais em uma grande demonstração de devoção mariana.
Inspirado no tradicional Círio de Nazaré de Belém do Pará, o evento já se consolida como uma das maiores manifestações religiosas na cidade. Em Arujá, a celebração é organizada pelas cinco paróquias do município — Paróquia Santo Expedito, Paróquia Matriz Senhor Bom Jesus, Paróquia São Lucas, Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Quase Paróquia Nossa Senhora da Paz — com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e da Diocese de Mogi das Cruzes. A coordenação geral é do padre Celso Lucas, da Paróquia Santo Expedito.
A programação começou com a acolhida conduzida pelo padre Robson de Oliveira, seguida da celebração da Santa Missa presidida pelo bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini. Todos os párocos das paróquias participantes estiveram presentes no altar, reforçando o espírito de comunhão que marca o evento desde sua origem.
Um dos momentos mais aguardados foi a tradicional procissão pelas principais vias da cidade. Neste ano, os fiéis caminharam segurando uma corda de 840 metros — símbolo de unidade, fé e entrega —, conduzindo a imagem de Nossa Senhora de Nazaré em um trajeto repleto de cantos, orações e demonstrações de fé profunda.
Arujá já reconhece oficialmente o Círio de Nazaré em seu calendário de eventos por meio de uma lei municipal de autoria do vereador Divinei da Silva (PL). A iniciativa valoriza a dimensão cultural e espiritual do evento, fortalecendo o papel da fé como parte do patrimônio imaterial da cidade.
“Mais do que uma procissão, o Círio é um encontro de corações que acreditam. É emocionante ver a cidade inteira reunida em oração, caminhando com esperança e devoção”, destacou padre Celso Lucas.
Com organização impecável, apoio das autoridades municipais e crescente adesão da população, o Círio de Nazaré já se tornou uma tradição arujaense que ultrapassa os limites da fé para se tornar também um símbolo de identidade e união da cidade.
