Talvez você não conheça essa frase “gente de cor”, mas com certeza os negros sim.
Gente de Cor era a menção usada por algumas pessoas em referência aos negros até pouco tempo atrás, ou será que ainda hoje?
Gente de Cor era a demonstração de que o outro, o negro, era diferente daquele que o citava.
Qual será a cor de pele? A tonalidade rosê ou todos os tons da pele?
Essas e outras são narrativas pejorativas que eram ou são situadas em muitos diálogos. Maneiras ocultas que disfarçavam ou disfarçam a discriminação perversa e velada em face ao outro.
São lembranças e reflexões de um lugar de fala, que o artista sabe bem qual é.
Jorge Solyano em Gente de Cor traz ponderações sobre os negros com vertentes sensíveis que moveram e movem as suas criações.
Em Gente de Cor, Jorge Solyano abstrai a cor e colore as pessoas que são ou estão escondidas. Coloca arte e movimento num povo cheio de ginga e que ainda diante do avesso, faz da vida a contradição do real.
Gente de Cor, situa reflexões para alguns vieses, como: são eles que discriminam, ou discrimino também quando não respeito no outro a cor do cabelo, da pele, da roupa, o gênero e ou a sua subjetividade?
Gente de Cor, nos faz repensar sobre o que fomos, o que somos e o que queremos ser quando tratamos o outro.
Eles ou nós somos diferentes?
Em Gente de Cor você pode encontrar respostas ou talvez outras indagações de um tempo que passou, mas que pode estar bem perto de você.
Gente de Cor, traz narrativas enviesadas de algo que precisamos colocar em pauta se queremos um futuro melhor para nós e os nossos.
No Centro Cultural
R. Padre João, 360 – Centro, Mogi das Cruzes – SP
