OBRA DA PRAÇA KAZUO KIMURA EM MOGI É SUSPENSA POR 120 DIAS PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMA DE DRENAGEM DO LAVAPÉS

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A Secretaria de Obras da Prefeitura de Mogi das Cruzes anunciou nesta terça-feira (21/1) a suspensão, por 120 dias, do contrato da rotatória da praça Kazuo Kimura, conhecida como rotatória do Habib’s. Após uma revisão do projeto e vistorias realizadas nas obras pelos técnicos da atual gestão, foi constatada ausência de projetos de reforço de drenagem de parte do Córrego Lavapés, que passa sob o local. A continuação das obras sem essa providência poderia acarretar prejuízos financeiros ao município.

“Por determinação da prefeita Mara Bertaiolli, atualmente todos os contratos de obras estão sendo analisados e este, em particular, chamou a atenção. É sabido que o Córrego Lavapés, que passa sob a rotatória, precisa de intervenções de canalização em alguns pontos e de alargamento em outros. Essas ações têm custo elevado e o município possui projetos em andamento para a busca desses recursos junto ao Governo Federal. Portanto, não faria sentido prosseguir com a obra sendo que, daqui a alguns anos, haveria a necessidade de quebrar tudo ali novamente”, afirmou o secretário municipal de Obras, Nilmar Ferreira.

Ele explicou que, durante o período de suspensão das obras, serão analisadas as adequações técnicas e administrativas para os problemas identificados no projeto. Além disso, a empresa contratada para a execução dos trabalhos recolocará os tapumes que cercavam a rotatória e foram retirados – pois estavam em péssimo estado de conservação, com risco de cair.

Nos últimos dias, ainda de acordo com o secretário, houve uma movimentação de funcionários no local que consistiu na desmobilização de equipamentos da empresa e solução de interferências, como fechamento de valas, para garantir a segurança de motoristas e pedestres que acessam a rotatória.

As obras na rotatória tiveram início no dia 3 de julho de 2024, com investimento de R$ 5.948.827,74, entre recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) e contrapartida municipal. O contrato tinha previsão de seis meses para ser executado, mas, até agora, apenas 28% do cronograma foi cumprido.

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