A Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos participou de um simulado de controle de distúrbio civil com a GRU Airport e a Polícia Federal para conter um protesto contra ordem de reintegração de posse nesta quinta-feira (12) na rodovia Hélio Smidt, região do sítio aeroportuário. As equipes atuaram em um cenário que envolvia 20 protestantes, representados por guardas recém-formados, que obstruíram a via e atearam bombas de fumaça em pneus.
Da sala de crises, a segurança da GRU Airport detectou o protesto pelas câmeras e deu início à simulação com o acionamento da PF e da base da GCM localizada no aeroporto. As viaturas ocuparam a área da ocorrência e formaram uma linha de controle, impedindo que os manifestantes avançassem.
Os policiais federais, apoiados por guardas, tentaram negociar com o líder da comunidade para que desobstruíssem a via, mas foram recebidos com ofensas e arremessos de objetos como garrafas e bombas de fumaça. “O objetivo foi tornar o cenário o mais próximo da realidade para que o treinamento de fato desenvolva as técnicas das equipes para essas situações”, afirmou o secretário de Segurança Pública de Guarulhos, Márcio Pontes, que monitorou todo o processo pela sala de crises, enviando comandos por rádio à tropa que estava no combate ao distúrbio.
Sem êxito na primeira tentativa de acordo, a equipe recuou e retornou com maior efetivo para uma nova negociação, negada com agressões ainda mais pesadas com o lançamento de pedras, pneus e cones. Os agentes então avançaram com bombas de gás lacrimogêneo, afastando os atores da via. As respostas violentas aumentaram e foi utilizada munição não letal para a dispersão final.
Por fim, os GCMs prenderam dois manifestantes que incitavam a violência e a GRU Airport conseguiu adentrar o local com equipes de bombeiros e de atendimento de saúde para apagar a fumaça e retirar uma protestante que passava mal, simulando estar grávida, levando-a à ambulância.