MUTIRÃO DE CIRURGIAS ELETIVAS DE ARUJÁ CONTABILIZA MAIS DE 1,2 MIL PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

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Implementado em dezembro de 2022, o Mutirão de Cirurgias, desenvolvido em Arujá pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, já contabilizou 1.297 procedimentos cirúrgicos desde sua criação até julho de 2024. Além disso, foram realizadas 12.685 consultas para atualização das condições de saúde dos pacientes a serem operados.

As cirurgias, conhecidas como eletivas, são intervenções médicas indicadas por especialistas, muitas vezes com caráter de urgência. No entanto, os pacientes aguardavam vagas pelo sistema CROSS (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), que tem sido um gargalo na fila do SUS, causando até óbitos devido ao tempo de espera prolongado.

Com o objetivo de reduzir ou zerar essa fila, a Secretaria de Saúde de Arujá iniciou o mutirão com foco inicial nas cirurgias vasculares. O projeto identificou todos os pacientes do município na fila do CROSS, realizou consultas para atualizar seus estados de saúde e, em seguida, agendou as cirurgias tão aguardadas. Para facilitar o processo, foi oferecido transporte para os hospitais onde as operações estão sendo realizadas, como as Santas Casas de Mogi das Cruzes, Suzano, Santa Isabel e Itatiba.

O esforço inclui cirurgias de diferentes complexidades — alta, média e baixa — em especialidades como cirurgias gerais, pediátricas, ortopédicas, vasculares e ginecológicas. A meta é realizar cerca de 3 mil cirurgias no menor tempo possível, algumas das quais aguardam desde 2013.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Leonardo dos Reis, a maior demanda está nas cirurgias ortopédicas, com aproximadamente 800 pedidos. Cirurgias mais complexas, como as de ombro, já foram realizadas, o que é raro na rede pública. No total, 14 especialidades estão sendo atendidas, incluindo ginecologia, ortopedia em diferentes segmentos (mão, joelho, quadril, ombro, tumor ósseo, entre outras), cirurgia geral e gastrocirurgia/bariátrica.

O mutirão continuará até que todos os pacientes liberados para cirurgia, após passarem por nova consulta, tenham seus procedimentos realizados. A iniciativa tem aliviado o sofrimento dos moradores de Arujá que esperam há anos por uma vaga na fila do CROSS.

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