SÍTIO DO PICAPAU AMARELO É TEMA DE ATIVIDADES EDUCACIONAIS NA ESCOLA DA NATUREZA EM GUARAREMA

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Sítio do Picapau Amarelo, a obra de Monteiro Lobato, está presente na Rede Municipal de Ensino de Guararema de diferentes formas. Durante todo o ano, atividades relacionadas às clássicas histórias de Emília, Narizinho e Pedrinho são realizadas em salas de aula. Mas em 2024 há uma novidade: os personagens literalmente ganham vida e encantam as crianças em apresentações na Escola da Natureza Francisca Lerario.

As atividades fazem parte do cronograma da Secretaria Municipal de Educação e envolvem alunos de todas as 25 escolas municipais durante todo o ano. Nesta semana, participaram os alunos da Escola Municipal “Dom Alberto Johnnes Steeger”, do Jardim Dulce.

Tudo começa quando os alunos embarcam em um ônibus rumo à Escola da Natureza, que fica no bairro Feital. Por lá chegando, a primeira parada é para aplicação de repelente, que protege de insetos, e então tem início uma verdadeira viagem literária, com direito a contação de histórias.

As crianças formam uma roda com professores e profissionais da Educação vestidos como os personagens clássicos de Monteiro Lobato. Tem Narizinho, Emília, Dona Benta, Tia Anastácia. E o clima das histórias está todo lá, com menções a Pedrinho, Tio Barnabé, Rabicó, Visconde de Sabugosa, Cuca, Saci e muito mais.

“Publicadas inicialmente entre 1920 e 1947, as histórias do Sítio do Picapau Amarelo continuam encantando gerações. Há ali muito conteúdo positivo passado por meio de ludicidade, criatividade e diversão”, afirma a secretária municipal de Educação de Guararema, Clara Assumpção Eroles Freire Nunes, que lembra também da presença das criações de Monteiro Lobato em outros ambientes.

Exemplo disso são as Escolas Municipais Keisaburo Honda e Nossa Senhora da Escada, no bairro Cerejeira, que contam com espaço temático inspirado no Sítio do Picapau Amarelo, onde há ateliê de leitura, de escrita, de culinária, de imaginação e de brincadeiras e aventuras.

Além disso, em 2024 o programa Embarcando na Estação Literária, que leva os alunos da Rede Municipal de Ensino para atividades na Estação Literária “Professora Maria de Lourdes Évora Camargo”, tem contações de história deste mesmo universo, com fantoches e outras propostas que visam integração social e educação literária.

E o livro ‘A Reforma da Natureza’, publicado por Monteiro Lobato em 1941, é o referencial para as atividades programadas para a Escola da Natureza.

Nesta história, Benta, Tia Nastácia e o Visconde de Sabugosa, são convidados pelos Chefes de Estado da Europa para participar da Conferência da Paz de 1945 como representantes da Humanidade e do Bom Senso. E assim criam propostas para “reformar a natureza”.

Isso porque, para Emília, o mundo está “todo errado”. Ela não entende porque a jabuticaba, uma fruta tão pequena, dá em árvores gigantescas e abóboras imensas nascem em pés esparramados pelo chão. E sendo assim, a boneca de pano decide modificar cientificamente plantas, animais e insetos, mas ao fazer isso causa muitos problemas ao desrespeitar o equilíbrio do meio ambiente.

Em outras palavras, adaptada pela equipe da Escola da Natureza, ‘A Reforma da Natureza’ tem feito grande sucesso entre os alunos, já que é uma história pertinente pois mostra a importância da natureza e dos ecossistemas, e ensina porque a fauna e a flora devem ser respeitadas e preservadas.

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