EXPORTAÇÕES DO ALTO TIETÊ CRESCEM 12% EM FEVEREIRO

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Companhia Docas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro (RJ) 12.06.2015 - Foto: Miguel Ângelo

A produção industrial do Alto Tietê avançou no primeiro bimestre do ano. Apenas entre janeiro e fevereiro, as indústrias da região comercializaram mais de US$ 173,7 milhões, um crescimento de 12,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando o nível de exportação atingiu US$ 154,2 milhões. Os Estados Unidos foram um dos principais destinos das mercadorias regionais com 29,9% das vendas.

As informações do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), baseadas em dados das regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), apontam que as importações recuaram 16,5% saindo de US$ 258,4 milhões para US$ 215,6 milhões.

“O resultado registrado no período mostra a tendência de retomada gradual da produção, esperamos que alguns setores se saiam melhor que outros, especialmente os que dependem de crédito, como a indústria de bens duráveis, motivado pela queda da Selic. Esse panorama é diferente do último ano, que foi muito afetado por questões externas e os juros elevados”, ressaltou o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco da Silva Caseiro.

Entre as mercadorias mais vendidas pela região estão as máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos com 28,7% das negociações, papel e cartão com 20,6% e máquinas, aparelhos e materiais elétricos com 6,4%. Além dos Estados Unidos que compraram 29,9% dos produtos regionais, o ranking conta com a Argentina com 10,2% e Paraguai com 7,1%.

Por outro lado, as importações da região foram principalmente de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (21,7%), produtos farmacêuticos (14,6%) e veículos automóveis, tratores (10,6%). Já as compras tiveram origem, em especial na China (19%), no Japão (13,9%) e na França (12,4%).

Considerando todo Estado, houve um aumento de 15,7% nas exportações, saindo de US$ 9.973 bilhões para US$ 11.542 bilhões. No caso das importações, nos dois primeiros meses foram registrados US$ 11.422 bilhões em compras, uma alta de 1% em comparação com os US$ 11.304 bilhões no mesmo período de 2023.

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