SAÚDE DE SUZANO ENCERRA CAMPANHA ‘FIQUE SABENDO’ COM MAIS 1,8 MIL TESTES REALIZADOS

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A campanha “Fique Sabendo”, realizada ao longo do mês de dezembro de 2023 e promovida pelo Serviço de Atendimento Especializado/Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA) da Secretaria Municipal de Saúde, foi encerrada com 1.878 testes realizados e 204 coletas. A iniciativa ocorreu em alusão ao “Dezembro Vermelho”, mês dedicado à conscientização, prevenção e necessidade de diagnóstico oportuno de infecções sexualmente transmissíveis.

No total, foram realizados 601 testes rápidos para a detecção de HIV, 591 de sífilis, 343 de Hepatite B e outros 343 de Hepatite A. Houve ainda 107 coletas de sorologia sífilis e 97 de HIV realizadas. Todos os 24 postos de saúde receberam a ação durante o período da campanha. Além disso, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e o SAE/CTA intensificaram a oferta de testagem no período e a iniciativa também contou com um “Dia D”, realizado em 2 de dezembro na estação Suzano da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Já no dia 9 do mesmo mês, um sábado, quatro unidades de saúde abriram para que pudessem receber pacientes.

Além das testagens, foram distribuídos insumos e reforçadas as informações sobre prevenção combinada, diagnóstico e tratamento do HIV. Uma vez tendo confirmado o diagnóstico, cada portador recebeu atendimento da campanha, com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e reduzir a morbidade e mortalidade por Aids. No total, houve cinco casos positivos de HIV, 49 de sífilis (sendo 16 diagnosticados pelo SAE/CTA) e dois de Hepatite C.

“Conseguimos diagnosticar muitos casos em pessoas que não sabiam que eram portadoras do HIV, da sífilis e da Hepatite C. O grande objetivo da campanha foi de iniciar o tratamento rapidamente e impedir a transmissão dessas infecções para outras pessoas. Entendo que cumprimos nosso papel ao detectar, alertar e conscientizar a população que participou”, opinou a coordenadora do Programa Municipal IST/HIV e Hepatites Virais de Suzano, Micheli Aparecida de Paula Santos Rosa.

“Com certeza é um baque para a pessoa que tem o diagnóstico positivo, mas o tratamento feito da forma correta faz com que quem tem o HIV viva uma vida normal como qualquer outra. Por isso é tão importante o diagnóstico: para interromper a transmissão e para o vírus não evoluir para um quadro de Aids. A ciência avançou muito ao longo dos anos para chegarmos a essa situação atual, em que pessoas com o HIV possam viver uma vida longa e com saúde”, finalizou o secretário de Saúde, Pedro Ishi.

Crédito das fotos: Wanderley Costa/Secop Suzano

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