Uma audiência pública agendada para o dia 18 de agosto ás 10 horas da manhã na sede do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em São Paulo, com o objetivo de discutir a instalação de praças de pedágio na rodovia Mogi Dutra, tem causado intensa revolta entre os moradores do Alto Tietê.
O evento, que será realizado em formato híbrido, com a participação presencial limitada a 185 pessoas devido à capacidade do Célio Prédio do DER, tem gerado preocupações entre os cidadãos da região do Alto Tietê. Muitos temem que essa limitação impeça a participação efetiva da população na decisão sobre o futuro dos municípios envolvidos.
A rodovia Mogi Dutra é um importante corredor viário que conecta Mogi das Cruzes a Arujá, e a possibilidade de instalação de duas praças de pedágio nesse trecho tem gerado debates acalorados. O prefeito Caio Cunha, presidente do Consórcio Alto Tietê, expressou sua preocupação com a falta de informações claras sobre o plano de instalação das praças de pedágio. Segundo Cunha, as informações preliminares indicam que haverá uma praça de pedágio em Mogi das Cruzes e outra em Arujá.
O Movimento Pedágio Não, grupo que se opõe à instalação de novas praças de pedágio, afirma não ter sido devidamente consultado sobre essa nova possibilidade. Muitos cidadãos estão perplexos com a notícia, que veio à tona repentinamente, sem um amplo debate público.
A audiência pública surge como uma oportunidade para os moradores do Alto Tietê expressarem suas opiniões e preocupações em relação à instalação das praças de pedágio. No entanto, a limitação da participação presencial tem gerado questionamentos sobre a acessibilidade e a inclusão de todos os interessados no processo decisório.
À medida que a data da audiência se aproxima, a expectativa e a tensão crescem na região do Alto Tietê. Os cidadãos aguardam ansiosamente por esclarecimentos detalhados sobre os planos de instalação das praças de pedágio e esperam que suas vozes sejam ouvidas de forma efetiva durante o evento.