IPVA 2023 FICARÁ MAIS CARO; VEJA QUANTO O IMPOSTO DEVERÁ SUBIR EM SÃO PAULO

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Após subir em média 22,54% neste ano, o IPVA a ser pago pelos contribuintes ficará novamente mais caro para veículos registrados em São Paulo no exercício de 2023.

O calendário de pagamento e a tabela com os valores venais ainda serão divulgados pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do governo estadual, mas já é possível adiantar que o imposto subirá na comparação com 2022.

Não se trata de reajuste nas alíquotas, e sim da alta nos preços dos veículos novos, seminovos e usados, impactando o valor a ser pago pelos proprietários e repetindo o que aconteceu no ano passado. Mais uma vez, fatores como falta de componentes eletrônicos, aumento no custo de matérias-primas e desvalorização do real explicam o fenômeno. No estado paulista, o imposto é calculado com base nos valores venais praticados em setembro do exercício anterior, compilados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Portanto, é possível verificar quanto os preços médios subiram entre setembro de 2021, mês de referência para o cálculo do IPVA 2022, e setembro de 2022 – base para estimar os valores do IPVA 2023.

UOL Carros estimou quanto aproximadamente o tributo vai subir no próximo ano em São Paulo para cinco dos automóveis mais vendidos do Brasil ao longo de 2022 – todos flex e, portanto, com incidência da alíquota de 4%.

Para tal, comparamos os valores venais do IPVA 2022 com os preços médios apurados pela Fipe em setembro deste ano, enquanto a tabela oficial de 2023 não é divulgada. O aumento nos preços dos modelos selecionados variou entre 4% e 24,7%.

Vale destacar que, no IPVA 2022, o governo paulista ampliou para cinco o número de parcelas possíveis para a quitação do imposto, justamente devido ao aumento nos preços.

No atual exercício, quem pagou o tributo integralmente em janeiro recebeu desconto de 9%, enquanto o pagamento de cota única ou o parcelamento a partir de fevereiro rendeu abatimento de 5%.

A Secretaria da Fazenda e Planejamento ainda não informa se essas condições e descontos serão mantidos para o ano que vem, o que exigiria a aprovação de nova lei pela Assembleia Legislativa paulista.

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