Evento premia trabalhos sociais voltados à saúde da comunidade LGBTQIA+
O professor de psicologia da UMC Flávio Alves da Silva representou a Universidade durante o 1º Simpósio Nacional de Saúde LGBTQIA da Universidade Federal de Uberlândia em Minas Gerais, por conta de um trabalho realizado na Clínica de Psicologia UMC para a população LGBTQIA+ do Alto Tietê e região.
O trabalho certificado tem como título, ‘A formação em psicologia e o atendimento à população LGBTQIA+ em um serviço-escola’ realizado há dois anos pela instituição. A UMC foi destaque entre os participantes por ser a única universidade privada atuando em programas desta natureza.
“Este trabalho é um relato de experiência, cujo objetivo é discutir as atividades de um Serviço-Escola de Psicologia e os serviços prestados à população LGBTQIA+, prioritariamente o segmento trans, a partir do atendimento psicossocial voltado especificamente para esta população”, explica o professor Flávio.
O Simpósio foi organizado pelo PROFSAÚDE, um conjunto de programas de Mestrado de Universidades Federais, com o apoio da FIOCRUZ e da ABRASCO – Associação Brasileira de Saúde Coletiva. O simpósio foi pensado para debater essas conquistas de direitos, além de ser uma forma de fortalecer a luta por mais políticas públicas para a população LGBTQIA+.
Sobre o trabalho
Na UMC, este trabalho da Clínica de Psicologia surgiu a partir da iniciativa de alunos e professores em contato com movimentos sociais e lideranças LGBTQIA+. “Como a nossa região não dispõe de serviços específicos, nos tornamos referência no atendimento do Alto Tietê e hoje já estamos recebemos demandas de serviços da cidade de São Paulo e de Guarulhos”, explica o professor Flávio.
Este trabalho visa atender a população LGBTQIA+ convocando as graduações em Psicologia e da Saúde para a reconstruir seus currículos e abordar temas costumeiramente apagados e proporcionar experiências junto à população minoritária. As universidades têm o desafio de enfrentar preconceitos, discriminações, limites da formação profissional que impedem o acesso da população LGBTQIA+ aos serviços de saúde.