ZOONOSES E GRUPOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE MOGI TERÃO CAPACITAÇÃO SOBRE RAIVA NESTA SEXTA-FEIRA

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A Divisão de Zoonoses de Mogi das Cruzes, em parceria com o Grupo de Vigilância Epidemiológica GVE8 (Alto Tietê) e o Instituto Pasteur, promoverá nesta sexta-feira (30/09) uma capacitação teórico/prática do Programa de Vigilância da Raiva e Técnica de Remoção de amostras do Sistema Nervoso Central (SNC), para diagnóstico de raiva. O evento é voltado para profissionais do setor e envolve todos os municípios do Alto Tietê.

A capacitação compreenderá um dia inteiro de trabalho e contará com a realização de treinamento teórico (ficha de notificação e fluxos) e prático (remoção de SNC para a deteccção de vírus).

O evento é de grande relevância, pois permitirá aos profissionais que desempenham funções atreladas ao Programa de Vigilância de Raiva da região ter acesso às informações e atualizações mais recentes acerca do programa e da doença, bem como receber o treinamento da prática de remoção de SNC, qualificando a vigilância da raiva no âmbito regional.

Intitulada “Capacitação de Retirada de SNC de Animais”, a atividade será realizada das 8h30 até as 17h, sendo o período da manhã destinado à parte teórica, na Escola de Governo e Gestão e o período da tarde dedicado ao treinamento prático, no Núcleo de Bem Estar Animal, no distrito de Cezar de Souza.

Os profissionais de vigilância epidemiológica e do setor de zoonoses que participarão já fizeram inscrição prévia, por meio dos Grupos de Vigilância Epidemiológica, do Centro de Vigilância Epidemiológica “Dr. Alexandre Vranjac”, pertencente ao Governo do Estado de São Paulo.

A Escola de Governo e Gestão, onde acontecerá a capacitação teórica, fica na rua Antenor Leite da Cunha, 55, na Vila Nova Mogilar. Já o Núcleo de Bem-Estar Animal, onde será realizado o treinamento prático, está situado na Estrada de Santa Catarina, 2570, no bairro Rio Acima, distrito de Cezar de Souza.

Raiva

A raiva é uma zoonose viral que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e tem letalidade de aproximadamente 100%, portanto são tidos como raros os casos de cura. O vírus rábico, contido na saliva do animal, penetra no organismo principalmente por meio de mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas.

No ciclo urbano, as principais fontes de infecção são o cão e o gato. No Brasil, o morcego é o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre. Importante salientar que a raiva é uma doença que acomete todos os mamíferos. O curso da doença, entretanto, varia entre as espécies, com a morte ocorrendo, em média, entre cinco e sete dias após a apresentação dos sintomas, período no qual pode se dar a transmissão da doença.

Assim como as demais zoonoses, em se tratando da vigilância ativa, a articulação sistemática, com a área de vigilância epidemiológica local, para atualização quanto à ocorrência de casos humanos, prevalentes ou incidentes, seja no território de atuação ou em áreas circunvizinhas, bem como de outras informações pertinentes, é de extrema importância.

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