Grupo Zumb.boys estreia o solo de dança “Estudo sobre o caos” com o bailarino Igor Souza

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Nesta semana, o projeto “Solos de Laje” do Grupo Zumb.boys apresenta a estreia do espetáculo “Estudo sobre o caos”, com o bailarino Igor Souza. As apresentações serão realizadas na quarta e quinta-feira, às 20h, no canal do youtube do grupo.

Até o dia 22 de setembro de 2022, o Grupo Zumb.boys (@zumb.boys) – premiado grupo de danças urbanas da Zona Leste – apresenta “Solos de Laje”, um projeto que propõe a realização de cinco espetáculos diferentes criados pelo coletivo, incluindo a estreia de quatro trabalhos inéditos.

Os solos de dança são inspirados em discussões que permeiam os anseios do coletivo, e cada intérprete-criador busca em sua singularidade, formas de corporificar uma leitura dessas

proposições.

Nos dias 31 de agosto e 01 de setembro (quarta e quinta-feira), o bailarino Igor Souza estreia o solo “Estudo sobre o Caos”, com exibições gratuitas no Canal do Youtube do Grupo Zumb.boys, às 20 horas. Os espetáculos ficarão disponíveis na internet apenas durante os horários das transmissões.

A temporada, que já contou com a estreia de um espetáculo solo com Eddie Guedes na última semana, segue com a estreia de “Pertencer”, com Eriki Hideki, nos dias 07 e 08 de setembro. Nos dias 14 e 15 de setembro, a estreia é com David Xavinho e o espetáculo “Daquilo que Senti”.

E em 21 e 22 de setembro, acontece a apresentação de “Solos de Laje”, espetáculo criado pelo diretor, Márcio Greyk em parceria com Uma Luiza Pessoa, que se tornou o disparador de um processo coletivo de criação que valoriza as potências individuais do grupo. A montagem foi criada em 2020, a convite do Sesc SP, e foi indicada ao Prêmio APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes no mesmo ano.

Com direção artística de Márcio Greyk, e com Igor Souza, Eddie Guedes, David Xavinho e Eriki Hideki como intérpretes criadores, a temporada do projeto “Solos de Laje” conta com exibições únicas de um espetáculo diferente a cada semana, gravado nas lajes das residências dos bailarinos.

A direção de todos os trabalhos foi feita por Márcio Greyk, que buscou pontos de conexão, observando o que os solos carregam em suas discussões e construção estética, estabelecendo diálogos entre as criações e seus disparadores.

Após 19 anos de trajetória e uma formação com muitos anos de convívio (alguns integrantes juntos há cerca de dez anos), com o projeto “Solos de Laje”, o Grupo Zumb.boys se propôs a realizar uma jornada que olhasse para os seus próprios ciclos, tanto criativos quanto de produção cultural na dança.

Partindo do desejo de desenvolver trabalhos individuais, mas também de arriscar um modo de produção diferente, o grupo busca com quatro estreias simultâneas compreender como essa lógica afeta o coletivo e como essas produções dialogam com espaços de circulação de espetáculos existentes hoje na cidade.

“Estamos em tempos de velocidades, de consumo imediato, da necessidade do ineditismo, da ânsia pelo novo. Sabemos que acompanhar esse contexto, por vezes, chega a ser violento, e como produção em grupo, isso é ainda mais complicado. Por isso, vivenciar esse contexto com quatro trabalhos estreando ao mesmo tempo é estar imerso, se doar com verdade e comprometimento para dar vida aos solos, aos seus assuntos e às discussões das quais queremos nos aproximar”, comenta Márcio Greyk.

“Nos interessa compreender e reverberar o que nos movimenta a criar e quais questões emergem a partir disto, com ânsia de gerar conhecimento e consequentemente garantir a diversidade”, ele finaliza.

Sobre o Grupo Zumb.boys

O Grupo Zumb.boys foi criado em 2003 na periferia de São Paulo, com bailarinos que possuem diferentes históricos na dança, participando do processo criativo de importantes companhias. O grupo tem como base de pesquisa da sua criação e dos seus trabalhos, a dança breaking.

Em 2016, com o espetáculo “O que se Rouba” recebeu o Prêmio Denilto Gomes 2016, da Cooperativa Paulista de Dança, nas categorias Produção em Dança e Melhor Designer de Luz. E “Dança por Correio” foi eleito Melhor Espetáculo (Não Estreia) pela APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes.

Em 2017, o grupo foi indicado ao Prêmio APCA como Melhor Espetáculo, por “O que se Rouba” e vencedor na categoria Melhor Intervenção Urbana do Prêmio Denilto Gomes 2017, com “Mané Boneco”.

As ações fazem parte do projeto “Solos de Laje” contemplado na 31ª Edição do Programa de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo, com o qual o grupo dá continuidade à sua pesquisa e segue buscando caminhos de valorização do protagonismo periférico e das culturas marginais.

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