A comunidade Santa Alberto localizada em Mogi das Cruzes realizará após dois anos de paralisação a tradicional festa em louvor ao Divino espírito santo na quarta centenária capela de santo Alberto localizada no meio da Serra do Itapeti no beija-flor.
A festa que é realizada na comunidade a mais de 50 anos teve suas atividades paralisadas e agora retorna com as tradicionais comemorações aos padroeiros da comunidade.
Programação festivas:
11h00 – Missa solene, em seguida procissão com o andor e as bandeiras do Divino.
12h00 – Benção e hasteamento do mastro.
13h00- Início da quermesse com a abertura das barracas de churrasco, pastéis, doces caseiros e outros.
15h00 – Reza da Coroa do Divino Espírito Santo com o tradicional terço
No decorrer da quermesse também haverá rodadas de bingo, com uma rodada especial que dará início às 16h00 com os seguintes prêmios: 1° – Aspirador de Pó, 2° – Fritadeira e 3° Boizinho.
O coordenador da festa Joaquim Marciliano da Silva que por mais de 30 anos participa junto com a família Silva organizando as tradicionais festas na comunidade, convida a todos para participarem junto com os festeiros Nilson Donaldo Andrés e Roseli Juliano Ferreira Andrés, e capitães de mastro Paulo Sérgio Furtuozo e Maria de Lourdes R. Furtuozo, que comentam às expectativas e a emoção de retormar as atividades festivas e religiosas na comunidade.
“Este é um momento muito especial para nós, que somos muito devotos do Divino Espírito Santo e estamos aguardando este momento único para expressarmos nossas sinceras devoções e manter as tradicionais tradições”.
A capela de Santo Alberto fica localizada na estrada do beija-flor, Km 18 no Bairro do Itapeti (Beija-flor), no meio da Serra do Itapeti em Mogi das Cruzes.
A data de construção há referencias bibliográficas que datam a sua construção do século XVII, aproximadamente 1.611. Pode ter sido construída pelos jesuítas ou pelos Carmelitas ou até mesmo por particulares que utilizaram taipa de pilão. Tombados pelo Iphan, a capela, o seu altar e o retábulo constituem-se em um dos raros vestígios do início da colonização do Brasil e do desbravamento da região de Mogi das Cruzes no final do século XVI. A capela recebeu este nome em homenagem a uma pintura de Santo Alberto encontrada na primeira década do século XVII na Serra do Itapeti.